Ao receber a bancada do PDT para um jantar em sua casa na noite desta terça-feira (6/10), a ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff, defendeu que a base governista tenha apenas um candidato para disputar a sucessão ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Dilma argumentou que o governo Lula deve ter continuidade, para o país "não andar para trás". Segundo a ministra, o Brasil deve ser governado por uma base de sustentação forte e unida.
"Achamos que o governo tem de ter uma continuidade. Obviamente, não são dois candidatos, vai ser um candidato que vai representar o governo", disse a ministra, ao receber os parlamentares em sua casa no Lago Sul, bairro nobre de Brasília.
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, presidente licenciado do PDT, também disse ser a favor que base de apoio ao governo tenha um candidato único e citou o nome de Dilma Rousseff. "Tem que continuar. Temos que criar um ambiente para ter a candidatura única. A Dilma representa hoje essa candidatura única, na minha opinião", afirmou Lupi, acrescentando que o assunto está sendo discutido dentro do país.
Para Lupi, as eleições de 2010 serão semelhante a um "plebiscito" em que os brasileiros dirão se querem a permanência da administração Lula ou não. "O governo tem que ter candidatura única para dar oportunidade à população de saber que de um lado tem oposição, representada por Serra [José Serra (PSDB), governador de São Paulo] e Aécio [Aécio Neves (PSDB), governador de Minas Gerais]", disse o ministro do Trabalho.
Dilma classificou o PDT como um aliado histórico do PT, além de afirmar que tem laços afetivos com os pedetistas, já que foi militante do partido. (Agência Brasil).
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