A Vale planeja reiniciar 50% de sua capacidade de fundição de níquel nas operações de Sudbury, no Canadá, até o fim de janeiro, apesar da greve que continua nas unidades canadenses da companhia. Há 3,1 mil trabalhadores em greve na Vale Inco, unidade da Vale no país, desde julho do ano passado.
No entanto, a Vale Inco tem 1,2 mil funcionários não sindicalizados, que serão usados para reiniciar a fundição. Desde outubro, alguns dos trabalhadores não sindicalizados foram usados para reiniciar a usina Clarabelle e para extrair platina e outros metais nas operações de Coleman Mine e Garson Ramp.
“O plano é iniciar a fundição até o fim do mês”, disse o porta-voz da Vale Inco, Cory McPhee, à agência Dow Jones. Segundo McPhee, a fundição tem dois altos-fornos e um deles será reiniciado para produção de um resíduo de níquel que será depois refinado novamente pela Vale.
McPhee afirmou que os trabalhadores não sindicalizados serão suficientes para reiniciar os trabalhos, mas disse que fontes externas podem ser usadas em alguns casos especializados. Os trabalhadores de Sudbury cruzaram os braços em 13 de julho e os do complexo de Voisey’s Bay se juntaram à greve duas semanas depois.
(Da Agência Estado)
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