De olho no crescimento da demanda mundial por minério de ferro, a Vale já começou a recontratar funcionários demitidos durante a crise mundial deflagrada em setembro de 2008, que provocou uma forte retração nas compras de insumos básicos. Cerca de 300 empregados foram contratados no final de 2009 e a empresa prevê que "milhares" de postos de trabalho sejam reabertos este ano.
"Toda a cadeia de mineração está em processo de recontratação. A gente também já tem feito recontratações", disse o diretor executivo de Ferrosos da empresa, José Carlos Martins.
Para se ajustar ao cenário de crise, a companhia chegou a dispensar quase 2 mil funcionários, o que colocou a Vale na mira do governo. O próprio presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, passou a criticar publicamente o modelo de gestão adotado pela empresa. O armistício só veio no final do ano, quando a Vale anunciou um investimento recorde para 2010, de cerca de US$ 13 bilhões.
Hoje, com um quadro bem diferente, a Vale espera retornar aos níveis pré-crise. Segundo Martins, a companhia caminha para atingir um patamar de vendas de 300 milhões de toneladas, volume próximo ao de sua capacidade instalada, que é de 310 milhões de toneladas. "Vamos ficar acima de 2008 e podemos até superar", previu. Em 2008, as vendas somaram 280 milhões de toneladas.
O cenário de demanda mais aquecida, segundo ele, deixa as mineradoras em uma situação confortável este ano para negociar o preço do minério de ferro que será fornecido este ano em contratos de longo prazo. (Agência Estado)
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
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