
"O primeiro realinhamento, em 1.º de julho, já será automático", afirma José Carlos Martins, diretor executivo da Vale. As revisões trimestrais serão definidas pela média dos preços dos três meses anteriores, no mercado à vista. Mas a mineradora e seus clientes acertaram a criação de uma banda de flutuação de 5% para o preço. Se, ao final dos três meses, a cotação do minério subir ou diminuir dentro dessa banda, o preço não muda.
Segundo fontes do mercado, a Vale estaria cobrando de US$ 110 a US$ 115 por tonelada de minério de ferro, enquanto o preço no mercado à vista está na casa dos US$ 180. A próxima média, portanto, tende a ser maior. Martins não confirma os preços cobrados pela Vale, mas admite que eles poderão subir. "Vai depender da média até lá, mas os valores do mercado à vista estão sinalizando uma tendência de alta. Quando a cotação no mercado à vista baixar, nossos preços baixam junto." (Agência Estado)
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