terça-feira, 27 de abril de 2010

Construção de conjuntos habitacionais, como o do Riacho Doce, são alguns do investimentos que têm aquecido a construção civil no Pará

Construção de conjuntos habitacionais, como o do Riacho Doce, são alguns do investimentos que têm aquecido a construção civil no Pará

Em março, o Pará registrou mais uma vez saldo positivo na balança do emprego formal, com mais de 25 mil empregos gerados em 2010 e a estimativa de que até o final do ano alcance 30 mil, segundo estimativas do Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Sócioeconômicas (Dieese). A construção civil é um dos setores em que mais cresce a geração de novos postos de trabalho, com saldo positivo de 6.400 empregos nos últimos 12 meses, segundo o Ministério do Trabalho.

O avanço no setor é resultado dos investimentos feitos pelos governos federal e estadual na área. A edição deste mês da revista Valor Econômico destaca o aquecimento da construção civil no Pará e afirma que o mercado imobiliário paraense deve crescer 10% este ano. Edson Guerreiro dos Reis, diretor-executivo da Associação de Empresas Imobiliárias no Pará (Ademi-Pa), ressalta o otimismo do setor. Segundo ele, o Estado receberá cerca de US$ 52 bilhões em investimentos privados.

No Pará, o setor da construção civil admitiu 3.525 pessoas em março deste ano e fez 3.456 desligamentos, gerando saldo positivo de 69 postos de trabalhos formais. Em março de 2009 o cenário era inverso: foram 2.289 admissões contra 4.720 desligamentos, gerando saldo negativo de 2.431 postos de trabalhos.

Crescimento - Os dados do Ministério do Trabalho foram analisados pelo Dieese e o balanço sobre a flutuação dos postos de trabalho na construção civil mostra que o primeiro trimestre de 2010 também encerrou com saldo positivo de empregos. No comparativo entre admitidos e desligados houve um crescimento de 1,90%.

Entre os meses de janeiro e março deste ano, a construção civil no Pará contratou 11.062 admissões e demitiu 10.006, gerando um saldo positivo de 1.056 postos de trabalhos. Em 2009, no mesmo período, houve 8.099 admissões contra 13.560 desligamentos, saldo negativo de 5.461 postos de trabalhos. (Secom)

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