O projeto que prevê a inelegibilidade de políticos com ficha suja já conta com assinaturas suficientes para ser votado direto no plenário da Câmara.
Nesta quarta-feira, os deputados adiaram a votação do texto na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), mas, logo em seguida, líderes de partidos assinaram requerimento de urgência --permitindo ao presidente Michel Temer (PMDB-SP) pautar a proposta quando quiser.
A expectativa é que a votação aconteça na terça-feira da semana que vem. O requerimento ganhou assinaturas suficientes após PT e PMDB assiná-lo (agora, o documento conta com mais de 400 assinaturas, sendo que precisa, no mínimo, de 257).
Mais cedo, na CCJ, Regis de Oliveira (PSC-SP), Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Ernandes Amorim (PTB-RO), Vicente Arruda e Maurício Quintella Lessa (PDT-AL) pediram vistas do texto, impedindo a sua votação na comissão. Temer havia prometido pautar a proposta na semana que vem caso isso acontecesse.
O pedido de vistas foi feito após o deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP) ler seu relatório, que flexibilizou ainda mais o texto original. Ele propôs a inelegibilidade para candidatos condenados pro decisão colegiada, mas com a possibilidade de efeito suspensivo com recurso avaliado também por um órgão colegiado. (Brasília em Tempo Real)
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