A doação de córneas pela central nacional que coordena a distribuição de órgãos para transplantes mudou a vida de seis paraenses no final de 2009. Eles saíram da fila do transplante, na qual aguardam 938 pacientes, 638 deles aptos para a cirurgia imediatamente.
As córneas tinham validade até 31 de dezembro e muitas equipes de cirurgia entraram em recesso pelo País. Como no Pará os transplantes não foram interrompidos, a central nacional fez o maior repasse de órgãos de uma só vez ao Estado, uma evidência de que a logística para transplantes no Pará já é uma referência no País.
O Pará faz transplante de córneas desde 1994. Em cinco anos foram 1.135 cirurgias, 66 delas com córneas repassadas pela central nacional. No ano passado, foram 134 transplantes no Pará, 37 delas com córneas captadas em outros Estados.
A central nacional coordena o repasse de órgãos aos Estados, que são disponibilizados para onde a fila de espera é maior. Esses órgãos são repassados pelos próprios Estados, sempre que há excedentes na captação. É isso que permite à central nacional o envio de órgãos sempre que há um paciente que necessita de transplante de urgência.
Da mesma forma o Pará envia à central nacional órgãos para os quais ainda não há transplante no Estado, como o fígado por exemplo, beneficiando brasileiros que aguardam doações em outros Estados. O médico Paulo Cartágenes coordena a central paraense e diz que a meta é transformar esse repasse de órgãos nacional ao Pará em rotina, com frequência mensal ou quinzenal. (Secom, com informações da Sespa)
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