EM ALTA - Mineradora está aumentando a produção na mina de ferro de Carajás
A exploração industrial de minério na Amazônia começou em 1947, quando a Icomi obteve do governo federal licença para pesquisar e explorar manganês na Serra do Navio, no Amapá. Por mais de 50 anos, com apoio estatal e também com empresas do governo federal, como a antiga Companhia Vale do Rio Doce (privatizada em 1998), essa natural vocação econômica do Estado entrou para a memória da população como danosa, com riquezas exportadas sem verticalização ou um maior enraizamento social.
De acordo com diversos pesquisadores, economistas e sociólogos, isto aconteceu pela própria característica da atividade mineradora, pouco propícia à interação com as culturas locais, mas, sobretudo, por falta de políticas governamentais que garantissem das empresas participação mais efetiva no desenvolvimento regional. Fatores que mudaram de forma sensível nos últimos três anos, com o estabelecimento de novas relações entre o governo do Estado e empresas como Vale e Alcoa.
A empresa vai construir, no Parque de Ciência e Tecnologia Guamá, em Belém, o maior laboratório de alumínio do mundo; vai investir R$ 40 milhões em redes de pesquisa, em parceria com a Fapespa; a companhia também já constrói em Belém o Instituto Tacnológico Vale (ITV), para pesquisas na área da mineração. a Vale também doou para o governo do Estado equipamentos para a monitoração de queimadas e será uma das empresas-âncora do Parque de Ciência e Tecnologia Tocantins, que o governo constrói em Marabá; e, entre outras ações, a Vale vai construir, em Marabá, a siderúrgica Aços Laminados do Pará (Alpa), que, além de verticalizar o minério, será a âncora de um polo industrial que vai gerar emprego e renda permanentes no Estado. (ORM)
segunda-feira, 14 de junho de 2010
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