
O contrato de aluguel e manutenção das máquinas tem sido sucessivamente prorrogado desde novembro de 2004. Nessa conta não entra o gasto com papel. Por determinação do primeiro-secretário, Heráclito Fortes (DEM-PI), uma comissão técnica da Casa analisou o contrato de aluguel. Na última terça-feira, Heráclito Fortes aprovou os trabalhos da comissão, que propõe uma ampla reformulação no setor. Foi o último dos 34 contratos de prestação analisados pela Primeira Secretaria desde fevereiro, e um dos mais caros do Senado.
A comissão descobriu que não há qualquer projeto básico para a alocação das mais de 200 máquinas espalhadas pela Casa. A Biblioteca do Senado, por exemplo, conta com seis máquinas para fazer cópias e impressões das mais modernas. Três delas, conforme verificou o Correio em visita ontem à tarde ao local, estavam paradas — não havia sequer funcionários para todos os equipamentos.
Há senadores com seis máquinas, embora a média em cada um dos 81 gabinetes é de duas. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) conta apenas com uma máquina, mas se diz satisfeito. “Não preciso de mais”, afirmou o paranaense. Para ele, os gastos com a manutenção desses equipamentos poderia ser feito pelo próprio Senado, sem a necessidade de se contratar uma empresa privada. “Aqueles que cuidam do dinheiro público, não cuidam como se fosse deles”, critica. (Correio Braziliense).
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