Rio de Janeiro. A Vale anunciou hoje que desembolsará US$ 2,5 bilhões para ficar com o controle de uma empresa com importantes concessões para explorar ferro na Guiné.
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Em comunicado, a gigante brasileira de mineração que o negócio a permitirá ficar com 51% da participação na BSG Resources Guiné Ltd., uma empresa que tem concessões para explorar o minério em três áreas desse país africano.
A empresa era uma subsidiária do grupo BSG Resources Ltd. (BSGR), que ficará com o resto da participação e que receberá US$ 500 milhões imediatamente e outros US$ 2 bilhões após o cumprimento de algumas metas específicas do negócio.
Segundo a Vale, a empresa guineana tem a concessão para extrair ferro em Zogota, uma reserva na área conhecida como Simandou Sul, e formas para explorar os blocos 1 e 2 de Simandou Norte.
As três áreas, segundo a Vale, "estão entre os melhores depósitos de minério de ferro ainda não explorados no mundo com alta qualidade e potencial para o desenvolvimento de projeto de larga escala e longa duração, com baixo custo operacional e de investimento".
A Vale informou também que estabelecerá uma joint venture com a BSGR para pôr em operação o projeto de produção em Zogota e para iniciar os estudos de viabilidade de um projeto para explorar os blocos 1 e 2 mediante a construção de um corredor logístico através da Libéria.
Segundo a empresa, para poder transportar o material pela Libéria as duas empresas se comprometeram a renovar 660 quilômetros da ferrovia Trans-Guiné para o transporte de passageiros e pequenas cargas.
"A Vale será responsável pela gestão dos ativos, comercialização e vendas da associação", segundo o comunicado. (EFE)
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