Foto por Evaristo Sá/AFP Photo. Em março, Dilma vai viajar mais a Minas e São Paulo ao lado de Lula.
Estados são reduto tucano, onde sua desvantagem em relação a Serra é maior
A ministra-chefe da Casa Civil e pré-candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff, está de malas prontas para visitar intensamente o Sudeste no mês de março, o último antes de deixar o governo para se dedicar integralmente às eleições de outubro. A intenção dos caciques de sua pré-campanha é aumentar a popularidade da ministra na região, onde seu principal concorrente – o governador de São Paulo, José Serra (PSDB) – apresentou a sua maior vantagem em relação à petista: 14 pontos percentuais, de acordo com a última pesquisa eleitoral divulgada pelo Instituto Datafolha.
Interlocutores ligados à pré-campanha da ministra disseram ao R7 que a agenda de Dilma em março concentrará datas no Sudeste, onde Serra aparece com 38% das intenções de voto contra 24% da petista.
Para tentar diminuir essa vantagem, Dilma vai aproveitar seu último mês como ministra para acompanhar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma série de visitas e inaugurações no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. O foco será mesmo o eixo Minas -São Paulo, redutos eleitorais do PSDB e os maiores colégios eleitorais do país.
Em Minas, Dilma vai lembrar que, apesar de radicada no Rio Grande do Sul, ela é mineira e suas raízes estão plantadas ali. A intenção é diminuir a tendência dos conterrâneos em votar em Serra por influência do governador do Estado, o também tucano Aécio Neves.
Em São Paulo, o trabalho também promete ser árduo. Até a publicação desta reportagem, os estrategistas da pré-campanha petista já haviam agendado sete visitas para o Estado ao longo deste mês.
O Rio será menos visitado porque lá a ministra já garantiu um palanque forte: a do governador candidato à reeleição, Sérgio Cabral (PMDB). Mesmo assim, as viagens ao Rio já começam no próximo domingo (7), quando ela tem um encontro com o governador. Ela deve permanecer no Estado para outra agenda oficial no dia seguinte, agora ao lado do presidente Lula.
Procurada pelo R7, a Casa Civil informou que desconhece a agenda da ministra. (R7Notícias)
domingo, 7 de março de 2010
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