Ana Júlia explica aos jornalistas como o PAC II contribuirá com um novo modelo de desenvolvimento do Pará, calcado na industrialização
Desenvolvimento planejado e sustentável para o Pará é a principal consequência da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento, cujo lançamento aconteceu nesta segunda-feira (29), em Brasília, com as participações do presidente Lula, da ministra chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, e da governadora Ana Júlia Carepa.
"Chegou a vez do Pará!", disse a governadora Ana Júlia em coletiva à imprensa nesta terça (30), no Palácio dos Despachos, ao explicar aos jornalistas o significado para o Estado de obras como os cinco aproveitamentos hidrelétricos do Complexo Tapajós, na região de Itaituba; a adequação da PA-150 no trecho Marabá-Redenção, que se transformará na BR-155; o projeto do novo aeroporto de Santarém; a hidrovia Marabá/Imperatriz e os 18 terminais hidroviários em todo o Estado.
Ana Júlia acentuou que esses projetos dialogam com investimentos feitos pelo Governo Popular para atrair empreendimentos afinados ao novo modelo de desenvolvimento do Estado, trazendo a verticalização dos produtos naturais paraenses do discurso para a prática.
Ana Júlia citou como exemplo a siderúrgica Aços Laminados do Pará (ALPA), da Vale S.A., em Marabá, no valor de 3.7 bilhões de dólares, cuja licença prévia para instalação será entregue nesta quarta-feira em Marabá. "Integrada à Alpa, teremos o projeto Aline, da Aço Cearense, no valor de 1,5 bilhão de reais, que produzirá aços laminados e revestidos. Somados os dois empreendimentos, são quase R$ 8 bilhões de investimentos no Pará", calculou a governadora.
Ela assinalou os investimentos de R$ 40 milhões do Governo Popular para revitalizar e construir mais duas etapas no Distrito Industrial de Marabá e desapropriar áreas para o empreendimento. "O que vai acontecer em Marabá é uma mudança histórica no nosso Estado. Estamos criando um pólo metal-mecânico de indústrias no sul/sudeste do Estado, como fez Getúlio Vargas quando criou a Siderúrgica Nacional", lembrou, ao destacar que a siderúrgica gerará 12 mil empregos na fase de construção. "Serão 12 mil pessoas do Pará empregadas com carteira assinada. A Vale acatou a nossa sugestão de que esses trabalhadores morem no Pará há pelo menos dois anos", disse ela.
A governadora citou também a empresa Floraplac, a primeira fábrica de madeira densificada (MDF) das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, a partir de madeira reflorestada, em Paragominas, que o Governo Popular isentou de imposto nas operações de importação de maquinários e equipamentos.
Ana Júlia lembrou também a primeira fábrica de chocolate da Amazônia, já construída em Medicilândia, que terá investimentos da Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri) na aquisição de equipamentos. O Pará é o segundo maior produtor de cacau do país. "Vamos mostrar que essas indústrias são possíveis aqui. E estimular que outras venham a se instalar", salientou.
Projetos - O PAC II prevê investimentos de R$ 960 bilhões, a serem aplicados entre 2011 e 2014 em grandes projetos de infraestrutura nas áreas de habitação, água, luz, transportes e energia. "O Pará é um dos estados mais bem contemplados no PAC II. Estamos fazendo obras para agora e para as gerações futuras", destacou a governadora. Os estados e municípios terão até junho para enviar seus projetos. No Pará, as prefeituras contarão com o apoio da Secretaria de Estado de Integração Regional (Seir), que mantém a Sala das Prefeituras. "A nossa meta é fazer um esforço em mutirão para elaborar os projetos dos municípios", frisou a governadora. (SECOM)
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