domingo, 7 de março de 2010

Dilma terá os gastos bancados pelo PT quando sair do cargo de ministra para fazer campanha

Em 2 de abril, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, vai deixar o governo para cair nos braços e nos bolsos da militância petista. Ela deixará a pasta que chefia e também o cargo de presidente do Conselho de Administração da Petrobras para se dedicar integralmente à disputa pela sucessão presidencial como candidata do PT. A partir daí caberá ao partido dar suporte, inclusive financeiro, a Dilma. No que diz respeito à estrutura física da campanha, as negociações estão adiantadas. A direção da legenda já decidiu onde ficarão o escritório político e o comitê central da ministra. A sigla também estuda a viabilidade de conceder uma espécie de ajuda de custo a Dilma, para que ela possa se manter sem os salários que recebe atualmente, já que abandonará os cargos que ocupa na estrutura do governo.

O PT ainda barganha os valores, mas escolheu o prédio que centralizará a campanha da ministra. Ele ficará na quadra 1 do Setor Comercial Sul, no coração de Brasília, bem próximo ao prédio que abriga o Diretório Nacional da legenda. Ficará logo atrás do Diretório, no edifício em que antes funcionava uma faculdade. A proximidade não é coincidência. Para se deslocar até os dirigentes petistas, Dilma não precisará sequer dar a volta ao prédio. As garagens dos dois edifícios são interligadas. Ela poderá fazer o trajeto sem ser incomodada pela imprensa.

O Comitê Central contará com três andares: térreo, sobreloja e primeiro piso. Dilma e assessores mais próximos ficarão em salas do último andar do comitê. No prédio escolhido para abrigar o staff da ministra-candidata hoje ainda existem faixas oferecendo o local para locação. A direção do Partido dos Trabalhadores gostou do imóvel, mas ainda não fechou negócio porque tenta baixar o preço. “Queremos pagar o mesmo que pagamos pelo metro quadrado do aluguel do diretório. Em termos de estrutura, o espaço do Diretório Nacional é melhor, mas eles estão cobrando mais caro”, contou um dos membros do diretório. (Correio Braziliense)

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