domingo, 2 de maio de 2010

Vale: Citi prevê alta de 32% no Ebitda do último trimestre e revela projeções otimistas

SÃO PAULO – Diante da proximidade da divulgação dos resultados da Vale durante o primeiro trimestre, o Citi revelou projeções acerca dos números, apesar de ressaltar a baixa importância relativa dos mesmos.

“Os resultados financeiros do primeiro trimestre de 2010 são largamente irrelevantes, dado que 90% dos preços do minério de ferro não foram implantados até o segundo trimestre”, disse o Citi, em referência ao não fechamento dos reajustes anuais do minério de ferro com as siderúrgicas.

Para os analistas, “a recente desvalorização dos papéis representa uma oportunidade de compra”, o que fundamenta a recomendação de compra às ações, com preço-alvo de US$ 42,00 para os ADRs (American Depositary Receipts) – upside (potencial teórico de valorização) de 31,6%, conforme o último fechamento.

Geração de caixa em alta
O banco projeta que a mineradora deverá revelar Ebitda (geração operacional de caixa) de US$ 3 bilhões durante o primeiro trimestre, um avanço de 32% em relação aos três primeiros meses de 2009. Quanto ao lucro líquido, esse deverá subir 19%, para US$ 1,6 bilhão – segundo os analistas.

À frente, acreditam que o Ebitda ajustado da mineradora deverá mais do que duplicar no segundo trimestre deste ano, para US$ 6,9 bilhões, podendo ainda ampliar-se para nada menos que US$ 9 bilhões no resultado de julho a setembro - caso os preços no mercado spot mantenham-se próximos aos níveis correntes.

Pontos para se atentar
Conforme os analistas do banco, os investidores devem focar seus olhares aos seguintes fatos: possível melhora no guidance diante dos novos preços dos contratos; recepção da Vale frente às medidas para conter o mercado imobiliário; tendências da produção de minério de ferro e mudanças na lucratividade das operações não férreas.

Entre projeções positivas, o Citi mantém o otimismo com a mineradora. “Esperamos que o consumo de aço da China permaneça forte, mesmo com a retirada da liquidez do setor de construção residencial”, completa a equipe de research, que avalia o processo corrente de baixas no estoque como efêmera. (InfoMoney)

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