Paulo Henrique (esq) e Neymar: as duas minas de ouro da diretoria do Santos
Cansado não só pelo jogo estafante, ainda mais por jogar em um time com dois atletas a menos que o adversário, Paulo Henrique Lima chamou a responsabilidade para si ao se recusar a ser substituído na segunda etapa da final do Paulistão diante do Santo André, que terminou com vitória da equipe do ABC, por 3 a 2, mas com o título do Santos, graças à vitória, por igual placar, na semana passada.
"Sabia que eu era importante ficar no jogo para poder segurar a bola no ataque e segurar o resultado. Assumi a responsabilidade ali na frente de segurar a bola. Tinha de fazer isto mesmo, assumi a responsabilidade o campeonato inteiro e agora não foi diferente", disse o meia, que seria substituído pelo zagueiro Bruno Aguiar, que acabou entrando no lugar do atacante André.
Apesar de atuação de destaque, Ganso se recusa a ser considerado o símbolo da conquista. "Não, a equipe lutou junto e igual. Todo mundo foi o símbolo deste título", disse. "Este título foi mais do que merecido, tem de comemorar bastante", continuou o meia, que admitiu sentir o gosto da conquista em um momento inusitado.
"Aquela bola na trave [em uma finalização do Santo André], por estranho que pareça, foi a hora que deu para saber que a gente seria campeão. Que a gente não ia sair sem o título".
Para o jogador, o Santo André soube dificultar o jogo para o Santos, por jogar com a posse da bola no ataque e marcar a equipe santista no campo de defesa. As expulsões de Léo, Marquinhos e Roberto Brum também serviram como aumento na dificuldade. "Nossa equipe sempre joga um jogo veloz, mas com dois jogadores a menos, ficou difícil da gente fazer isto". (AE)
domingo, 2 de maio de 2010
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