Brasília (AE) - De 2001 a 2009, o número de pessoas registradas como doadoras de medula óssea para transplante aumentou 10.814%, passando de 12.550 para 1.369.754. Hoje, o Brasil ocupa o terceiro lugar entre os doadores de medula, atrás apenas dos Estados Unidos (5,2 milhões) e da Alemanha (3,5 milhões). Com a ampliação, o Brasil alcançou a meta do Programa Mais Saúde três anos antes da data prevista, 2011, cujo objetivo era alcançar 920 mil doadores.
O Ministério da Saúde atribuiu o aumento dos doadores às campanhas que tem feito pelo rádio e pela televisão - ajudadas por programas populares de TV, como as novelas, que acabam abordando o tema vez por outra. Como a publicidade tem funcionado, o ministério iniciou ontem mais uma campanha nacional, com o tema “Seja amigo oculto de alguém por toda a vida”, sugerindo que a pessoa se cadastre como doadora.
Mesmo com o vertiginoso crescimento no número de doadores, o Ministério da Saúde informou que a campanha visa ampliar ainda mais o cadastro. Acontece que os pacientes com leucemia ainda enfrentam dificuldades em encontrar um doador compatível. Quando não há um parente próximo para fazer a doação, a solução para o transplante é procurar um doador compatível no cadastro. Estima-se que para cada 1 milhão de pessoas haja apenas um doador nessas condições.
O cadastro dos doadores fica com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), responsável pelo Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula (Redome). Atualmente, de acordo com o Ministério da Saúde, 979 pacientes estão em busca de um doador compatível no Brasil. (Tribuna do Norte)
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
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