Atualmente, 15.230 jovens capacitados pelo programa Bolsa Trabalho têm carteira assinada
Mais sete mil jovens serão beneficiados pelo Bolsa Trabalho. Eles receberão das mãos da governadora Ana Júlia Carepa o cartão do programa, nesta quinta-feira (10), às 10 horas, durante cerimônia no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. Cerca de 54 mil jovens já receberam o Bolsa Trabalho no Pará, desde que foi criado pelo Governo do Estado, em junho de 2007. Desse total, mais de 12 mil jovens entre 18 e 29 anos foram contratados no primeiro semestre deste ano, contribuindo para o crescimento do emprego formal em 2008.
Atualmente, 15.230 jovens capacitados pelo programa trabalham com carteira assinada. A estatística cresce se forem considerados também os jovens que optaram por trabalhar em empreendimentos solidários, como prestadores de serviços autônomos ou em cooperativas e associações estimuladas pelo programa. As iniciativas se apóiam na Política Estadual de Fomento à Economia Popular e Solidária no Pará, por meio da qual o Governo do Estado criou o CredPará. O microcrédito solidário de incentivo a empreendimentos organizados permite acesso ao crédito bancário e abre a porta do mercado de trabalho para o cidadão que vive à margem da pobreza.
A intermediação do programa tem ajudado a elevar os índices do emprego formal no Estado. Segundo análise da direção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese/PA), os resultados alcançados nos últimos quatro meses do ano apontam para o crescimento do emprego também em 2010. O Bolsa Trabalho é ligado à Secretaria de Estado de Trabalho Emprego e Renda (Seter).
Bolsistas - O Bolsa Trabalho atinge, hoje, 61 municípios e abrange todas as regiões de integração do Pará. Os bolsistas que concluem o curso de qualificação podem se cadastrar no Sistema Nacional de Empregos (Sine) e se candidatar a vagas no mercado de trabalho.
De acordo com o diretor de Trabalho e Renda da Seter e coordenador técnico do programa, Carlos Bordalo, as fontes primárias de informações sobre o perfil de trabalhadores para o mercado paraense são as Agências de Trabalho Emprego e Renda, que recolhem as demandas das empresas e dos usuários, além da Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect), que possui um grupo permanente de incentivo aos arranjos produtivos locais e cadeias produtivas, bases para o plano de investimentos da Seter.
Fontes secundárias são o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que emite relação mensal das 80 ocupações que mais demandam contratações em 51 municípios do Estado de economias mais movimentadas. Para atender a estas demandas, os cursos do Bolsa Trabalho são direcionados a áreas com maior capacidade de absorção de mão-de-obra. (Secretaria de Comunicação)
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