quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Ana Júlia entrega mais de sete mil bolsas trabalho nesta quinta (10, no Hangar

Atualmente, 15.230 jovens capacitados pelo programa Bolsa Trabalho têm carteira assinada

Mais sete mil jovens serão beneficiados pelo Bolsa Trabalho. Eles receberão das mãos da governadora Ana Júlia Carepa o cartão do programa, nesta quinta-feira (10), às 10 horas, durante cerimônia no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. Cerca de 54 mil jovens já receberam o Bolsa Trabalho no Pará, desde que foi criado pelo Governo do Estado, em junho de 2007. Desse total, mais de 12 mil jovens entre 18 e 29 anos foram contratados no primeiro semestre deste ano, contribuindo para o crescimento do emprego formal em 2008.

Atualmente, 15.230 jovens capacitados pelo programa trabalham com carteira assinada. A estatística cresce se forem considerados também os jovens que optaram por trabalhar em empreendimentos solidários, como prestadores de serviços autônomos ou em cooperativas e associações estimuladas pelo programa. As iniciativas se apóiam na Política Estadual de Fomento à Economia Popular e Solidária no Pará, por meio da qual o Governo do Estado criou o CredPará. O microcrédito solidário de incentivo a empreendimentos organizados permite acesso ao crédito bancário e abre a porta do mercado de trabalho para o cidadão que vive à margem da pobreza.

A intermediação do programa tem ajudado a elevar os índices do emprego formal no Estado. Segundo análise da direção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese/PA), os resultados alcançados nos últimos quatro meses do ano apontam para o crescimento do emprego também em 2010. O Bolsa Trabalho é ligado à Secretaria de Estado de Trabalho Emprego e Renda (Seter).

Bolsistas - O Bolsa Trabalho atinge, hoje, 61 municípios e abrange todas as regiões de integração do Pará. Os bolsistas que concluem o curso de qualificação podem se cadastrar no Sistema Nacional de Empregos (Sine) e se candidatar a vagas no mercado de trabalho.

De acordo com o diretor de Trabalho e Renda da Seter e coordenador técnico do programa, Carlos Bordalo, as fontes primárias de informações sobre o perfil de trabalhadores para o mercado paraense são as Agências de Trabalho Emprego e Renda, que recolhem as demandas das empresas e dos usuários, além da Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect), que possui um grupo permanente de incentivo aos arranjos produtivos locais e cadeias produtivas, bases para o plano de investimentos da Seter.

Fontes secundárias são o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que emite relação mensal das 80 ocupações que mais demandam contratações em 51 municípios do Estado de economias mais movimentadas. Para atender a estas demandas, os cursos do Bolsa Trabalho são direcionados a áreas com maior capacidade de absorção de mão-de-obra. (Secretaria de Comunicação)

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