No ano de 2007, o Pará ficou entre os estados brasileiros que apresentaram a menor geração de riqueza por habitante do país. Com Produto Interno Bruto (PIB) per capita de R$ 7.007 (48,44% do valor nacional), o Estado ficou na 22ª posição do ranking brasileiro e na última da região Norte. O PIB per capita é resultante da divisão entre o valor total do PIB pelo total da população.
Entre as capitais, Belém teve o quarto pior resultado do Brasil, ficando atrás apenas de Maceió, Salvador e Teresina. Jacareacanga, no sudoeste paraense, registrou o menor PIB per capita entre os 5.565 municípios brasileiros. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp).
O diretor do Núcleo de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas do Idesp, Cassiano Ribeiro, explicou que a baixa colocação do Pará no ranking se deve à pequena concentração demográfica e forte dependência em relação ao setor de serviços, principalmente à atividade da administração pública.
Ainda assim, de acordo com ele, no período de 2003 a 2007, a média de crescimento anual do PIB per capita do Pará foi de 4,15% acima da brasileira, calculada em 2,71%.
A economia paraense também teve um crescimento real de 2,24%, somando um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 49,507 bilhões. Com esse total, o Pará ficou com a 13ª posição no ranking das economias dos estados brasileiros, sendo responsável por 1,86%do PIB nacional.
RIQUEZAS
Os municípios responsáveis por 66,2% da riqueza produzida no Pará foram: Belém, Barcarena, Marabá, Parauapebas, Ananindeua, Tucuruí, Santarém, Castanhal, Paragominas e Canaã dos Carajás, que juntos somaram à economia R$ 32,752 bilhões. Nestas cidades o setor de serviços foi o que mais teve destaque, sendo responsável pela produção de R$ 10,931 bilhões. As atividades de comércio, aluguel e administração pública deram a Belém a liderança no ranking.
Já os municípios de Santarém Novo, São João da Ponta, Magalhães Barata, Santa Cruz do Arari, Peixe-Boi, Primavera, Terra Alta, Bonito, Palestina do Pará e Colares não somaram 0,5% da economia do Estado e ficaram com as menores participações no PIB.
A indústria de transformação, nas áreas de metalurgia e química com a produção de alumina e alumínio em Barcarena, foram as atividades responsáveis pela boa colocação de alguns municípios no ranking. Já o setor agropecuário decresceu 7,9%. (Diário do Pará)
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
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