RIO - O presidente da Vale, Roger Agnelli, vê uma tendência de alta dos preços do minério de ferro para o ano que vem, mas não fez projeções sobre o quanto as mineradoras poderiam conseguir de reajuste.
Agnelli ressaltou que a demanda da China, que compra mais da metade do minério de ferro vendido no mercado transoceânico global, continua forte, mas garantiu que as negociações para o reajuste anual ainda não começaram.
"Acho que é positivo (o cenário). Acho que existe uma tendência de alta (dos preços do minério), mas o quanto eu não sei", frisou Agnelli, que participa da cerimônia de premiação do executivo do ano, do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef-Rio), que este ano será concedida ao diretor financeiro da Vale, Fábio Barbosa.
"Acho que a China continua comprando mais e tem interesse de que nós aumentemos a produção. Isso (a negociação) vai vir no momento certo. Os contratos vão até abril e, com paciência, a gente vai tocando", acrescentou.
O executivo prevê um ano de 2010 positivo para o setor de mineração. Agnelli destacou a recuperação da economia global e afirmou que "o pior da crise já passou".
Para ele, uma "grande questão" é o comportamento do dólar, cuja queda reflete no aumento dos custos de produção, o que tem sido compensado pela recuperação dos preços das commodities metálicas depois do tombo causado pela crise financeira global de 2008.
"Eu vejo 2010 como um ano bastante positivo, mas tem a questão do preço do dólar, que está fraquejando em relação a outras moedas", disse Agnelli. (Valor Online)
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
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