Executivos admitem atrasos do projeto Alpa
Uma sessão das mais concorridas na Câmara Municipal de Marabá discutiu nesta terça-feira (8) o futuro do projeto siderúrgico Alpa (Aços Laminados do Pará). Executivos da mineradora Vale à frente da nova empresa admitiram publicamente os atrasos no cronograma, mas voltaram a garantir que não há risco de desistência da implantação da mesma em Marabá.
Na mesa que dirigiu os trabalhos, além dos vereadores da casa, estiveram os deputados Asdrubal Bentes, Wandenkolk Gonçalves e João Salame, além do presidente da Alpa, José Carlos Gomes e do vice-presidente da Sinobras e representante da Aline, Ian Corrêa.
O grande motivador da sessão especial na CMM foi a aparente estagnação das obras da siderúrgica, à beira do rio Tocantins, e as especulações recentes especulações de que a mesma pode já não ser mais uma prioridade nos investimentos da Vale.
Discursos como os dos vereadores Nagib Mutran (como prefeito em exercício), Toinha Carvalho e Vanda Américo foram enfáticos na cobrança de que a empresa “jogue aberto” quanto ao futuro do projeto. No mesmo sentido, o deputado Wandenkolk Gonçalves não poupou críticas ao imbróglio e disse que é patente que a empresa não tem divulgado informações claras e objetivas sobre seus projetos.
José Carlos, que permaneceu o tempo todo sentado e ouvindo a todos os pronunciamentos, fez defesa do projeto, admitiu os atrasos, mas terceirizou os empecilhos, colocando-os na conta de fatores externos, entre eles o atraso nas ações que, no acordo, são de responsabilidade do poder público. (Fonte: CT online).
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
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