Empresários de Tucuruí anunciaram o descobrimento de uma mina de ferro a apenas quatro quilômetros do centro da cidade, no sudeste do estado. O anúncio causou uma grande reviravolta na cidade, que passa por uma recessão na geração de empregos, devido ao término do ciclo das grandes obras do Governo Federal que dominaram, ao longo dos anos, o mercado de trabalho de Tucuruí e região, com a construção da hidrelétrica e das eclusas.
A notícia está sendo comemorada como “a salvação para a falta de empregos na cidade e o retorno ao crescimento que se encontra estagnado no município”. O empresário Jahir Gonçalves Seixas, de 89 anos, foi quem anunciou a descoberta da mina de ferro, que estaria localizada nas proximidades da Casa Penal. Segundo ele, após os estudos realizados por empresa especializada, contratada para avaliar a possibilidade de instalação de um hotel em suas terras, foi constatada, às proximidades do quilômetro 4 da BR-163 (rodovia Transcametá), a existência de uma mina de ferro, que seria a maior existente na região de Carajás.
Mas, para a exploração da mina de ferro em Tucuruí, muitas barreiras terão que ser vencidas. Na localidade encontram-se os mananciais que abastecem a cidade com água potável, além da obra do novo cemitério público.
A empresa que vier a assumir a instalação da mina terá que realizar uma reestruturação da área para poder receber a autorização ambiental para a extração do minério.
A região foi no passado bastante impactada com o barramento do rio Tocantins e até os dias atuais ainda não teve totalizadas as suas compensações, pelas perdas territoriais na fauna e flora, culminando com o fechamento do Tocantins. Com a definição de uma empresa responsável pela exploração, a expectativa é que a situação seja diferente, com a população tendo oportunidades de observar as condicionantes e exigir seu cumprimento antes da exploração das riquezas do município.
A empresa Vale, responsável pela maior planta de exploração de minério de ferro no Pará, e referência em pesquisa mineral, foi contactada pela reportagem, e ficou de enviar nota ao jornal tão logo tivesse um posicionamento a respeito do assunto. (Fonte: Diário do Pará)
terça-feira, 22 de novembro de 2011
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