A Prefeitura de Parauapebas disponibiliza às gestantes do município o programa de pré-natal, que tem por objetivo o planejamento familiar e a redução da mortalidade materna e neonatal. O acompanhamento das grávidas é feito em todos os postos de saúde.
Desde o momento em que é confirmada a gravidez de uma usuária da saúde, ela é cadastrada no programa de pré-natal, onde ela contará com todo o acompanhamento necessário para ter uma gestação que diminua os riscos de complicações no parto.
Durante o pré-natal, a gestante terá assistência médica, nutricional e odontológica, bem como fará todos os exames recomendados pelo Ministério da Saúde, realizado pela rede pública; hemograma completo, tipo sanguíneo, sorologia para rubéola, toxoplasmose e hepatites, também fará teste para sífilis e HIV e exames de urina e fezes. Juntados a todos esses procedimentos, fará ultrassonografia para acompanhar a formação da criança.
Durante o ano de 2007, o programa do pré-natal registrou 3.448 nascimentos no materno-infantil, sendo que 89,35% dessas gestantes se consultaram pelo menos 4 vezes e 46,7% se consultaram no mínimo 7 vezes. A coordenadora lamenta o fato da maioria das gestantes só procurar o posto de saúde depois do terceiro mês.
Já no ano de 2008, foram 3.664 nascimentos. Desses, 91,62% tiveram pelo menos 4 consultas e 56,03% foram a mais de 7 consultas.
No ano que se passou, até o mês de novembro foram 3.529 nascimentos, sendo que 92,3% das gestantes acompanhadas fizeram no mínimo 4 consultas e 55,85% tiveram pelo menos 7 consultas.
A Maternidade Margarida Alves, inaugurada no Hospital Municipal pelo prefeito Darci Lermen em 2006, vem funcionando desde 2008 com mais de 8 mil partos sem óbito materno. O Ministério da Saúde tem como parâmetro uma morte a cada mil partos.
Esse aumento significativo do acompanhamento de mais de 90% das gestantes atendidas pela rede pública contribuiu e muito para o alcance de outra importante marca: apenas 24,5% dos partos realizados no materno-infantil foram cesáreos. A meta do Ministério da Saúde é que no máximo 25% dos partos sejam cesáreos.
A enfermeira Thais Taboada Silva Steime, coordenadora do programa de pré-natal, comemora a marca alcançada, mas não se mostra satisfeita ainda, querendo diminuir mais a porcentagem dos partos cesáreos, que são traumáticos tanto para as gestantes como para os bebês. A coordenadora orienta que parto saudável é parto natural. (Wanderson Antunes)
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
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