BRASÍLIA - Os requerimentos para licenças de pesquisa minerária no Brasil dobraram para cerca de 2 mil por mês ante o ano passado, afirmou o diretor-geral do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), em entrevista nesta terça-feira.
Miguel Nery também disse à Reuters esperar um crescimento nos investimentos em prospecção minerária para cerca de 500 milhões de dólares neste ano, ante uma estimativa de menos de 300 milhões de dólares em 2009.
"Estamos notando uma volta na demanda por requerimentos de pesquisa", afirmou Nery.
O Brasil, como outros importantes países fortes em mineração, sofreu com a retração em 2009, quando a demanda global por minério caiu acentuadamente e os preços perderam força.
Muitas mineradoras menores abandonaram atividades de prospecção de dezenas de áreas no ano passado, depois que se tornou mais difícil levantar capital para financiar as pesquisas.
"Em 2009, todo mundo deu um tempo", afirmou.
Os preços desde então se recuperaram e, se ficarem nos níveis atuais, a atividade minerária no país pode voltar aos níveis pré-crise.
Em 2008, ano do boom de commodities, mais de 500 milhões de dólares foram investidos em prospecção no Brasil, segundo Nery.
De uma maneira geral, investidores devem aplicar entre 50 e 60 bilhões de dólares até 2012 ou 2013 para produzir e processar minérios no Brasil, de acordo com dados do setor citados por Nery.
O Brasil está entre os maiores exportadores de minério de ferro do mundo e busca impulsionar a produção de outros minerais, como cobre, níquel e manganês. (UOL Economia)
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
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