O governo do Pará trabalha para implantar um novo sistema de desenvolvimento regional sustentável, que use a ciência, a tecnologia e a inovação para melhorar o aproveitamento dos recursos naturais e a produção. Para difundir estes três pilares, que são alvos de grandes investimentos no Estado, através dos Parques de Ciência e Tecnologia (PCT) implantados em três pontos estratégicos do Estado: PCT Guamá, na Grande Belém; o PCT Tapajós, em Santarém; e o PCT Tocantins, em Marabá; a Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect), em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA), promove em Belém, de 19 a 21 de maio deste ano, o I Encontro Paraense de Inovação e Tecnologia, no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. A UFPA é parceira da Sedect na implantação do PCT do Guamá, que será apresentado durante o encontro.
O objetivo é reunir o maior número possível de estudantes, professores, pesquisadores, empresários e servidores públicos em torno das vantagens da inovação tecnológica para o desenvolvimento sustentável do Estado. "Queremos mostrar o que é inovação tecnológica para todos os setores, estamos fechando com os palestrantes e queremos trazer o máximo de pessoas de fora, trazer mais experiências para o Estado e mostrar inovações", explica Márcia Macedo, da Gerência de Incubadoras e Coordenação de Parques Tecnológicos da Diretoria de Inovação e Transferência de Tecnologia (DIT) da Sedect.
O secretário de Ciência e Tecnologia, Maurílio Monteiro, vai falar no evento sobre o Sistema Paraense de Inovação (Sipi), do qual fazem parte os Parques Tecnológicos de Belém, Marabá e Santarém, e também o NavegaPará, já considerado o maior programa de inclusão digital do Brasil.
A sensibilização de dirigentes e técnicos de empresas e também de alunos e professores para a importância da inovação e da tecnologia como instrumento de crescimento e de competitividade será feita através de mini-cursos, seminário e visita técnica. O encontro vai divulgar a Lei de Inovação, Transferência de Tecnologia e Qualidade, e debater o Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia.
O objetivo é capacitar mão-de-obra e estimular o desenvolvimento de massa crítica para ocupar funções que exigem conhecimentos específicos, que deverão surgir com os novos investimentos. O governo quer que a tecnologia seja cada vez mais incorporada aos processos produtivos no Estado. O Sipi foi criado para induzir o desenvolvimento econômico atrelado ao uso mais intensivo de ciência e tecnologia na produção de bens e serviços.
Quanto aos Parques Tecnológicos, pretendem impulsionar um novo modelo de desenvolvimento ao induzir a utilização mais qualificada dos recursos naturais da região e o aproveitamento de potencialidades locais ainda inexploradas. (Secom)
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
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