Os esforços do governo com a pré-campanha da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, parece estar dando resultado. É o que mostra o levantamento CNT/Sensus divulgado nesta segunda-feira (1º). Outro nome que aparece em destaque é o de Ciro Gomes (PSB-SP) que, apesar de ter caído nas pesquisas, ele se torna a peça chave entre a disputa do governador José Serra (PSDB-SP) e a ministra.
Segundo a pesquisa, Dilma ultrapassou o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), pela primeira vez, quando os entrevistados respondem livremente em quem vão votar, sem a apresentação de uma lista, a chamada pesquisa espontânea. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva - que não pode mais concorrer – lidera com 18,7% das intenções de voto, seguido por Dilma, com 9,5%, e Serra, com 9,3%.
Porém, apesar de Dilma estar à frente de Serra, a situação é de empate técnico, devido a pequena diferença de 0,2 ponto percentual.
Dilma também se destacou quando o critério é a rejeição. Em novembro, o índice era de 34,4%, a segunda maior e entre os pré-candidatos à Presidência. Já em janeiro, esse número caiu para 28,4%, o que deixa a ministra com o menor índice de rejeição entre os concorrentes.
O pré-candidato Ciro Gomes (PSB-SP) que, apesar de ter sido o que mais apresentou queda de intenções de votos, é o protagonista do páreo entre Dilma e Serra.
Em um dos cenários para o primeiro turno, além de Dilma e Serra, aparecem os possíveis candidatos Ciro Gomes (PSB) e Marina Silva (PV), o governador paulista lidera com 33,2% ante 27,8% da ministra. A diferença entre os dois candidatos, de 5,4 pontos porcentuais, é praticamente a metade dos 10,1 pontos de diferença que separavam Serra e Dilma na última pesquisa CNT/Sensus, realizada em novembro, quando o tucano tinha 31,8% e a petista, 21,7%.
Nessa mesma lista, Ciro perdeu intenções de voto, caindo dos 17,5% de novembro para 11,9% no mês passado. Marina teve um ligeiro aumento, de 5,9% para 6,8%, no mesmo período.
A CNT/Sensus fez ainda outro cenário para primeiro turno. Dessa vez, sem Ciro Gomes. Nesse caso, Serra permaneceu praticamente estável com 40,7%, ante 40,5% em novembro. Já Dilma subiu, passando de 23,5% para 28,5%, no mesmo período. Marina Silva teve uma oscilação de 8,1% para 9,5%. (Brasília em Tempo Real)
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
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