
“Num ano eleitoral, normalmente no Brasil, representante do Poder Executivo fica um pouco amarrado, porque a partir de julho não pode fazer convênio com cidade, estado, fica um pouco paralisado de fazer qualquer coisa. Eu tomei a decisão de não permitir que o processo eleitoral parasse o trabalho do governo. Uma coisa é as pessoas que disputam as eleições e outra coisa é a atuação do prefeito, do governador, do presidente da República.
Lula lembrou ainda durante seu discurso as muitas dificuldades que existem para se tocar obras no País. Da apresentação do projeto à execução e conclusão da obra, vai um longo caminho, de muitas interrupções por variados motivos – a ferrovia Norte-Sul, a transposição do rio São Francisco e a usina hidrelétrica de Belo Monte são alguns dos exemplos de projetos que penaram durante anos até finalmente verem suas obras engrenarem.
A culpa, disse o presidente, não é de ninguém individualmente. Cada instituição envolvida no processo de uma obra, do governo federal ao TCU, passando pelas prefeituras, Ministério Público, etc, interpreta a lei de seu jeito, contribuindo para paralisar tudo. “A culpa é de todos nós.” Nos últimos 25 anos, no entanto, a culpa foi da atrofia em investimentos em infraestrutura que o País sofreu, mas isso faz parte do passado. Hoje, o País tem dinheiro para as obras necessárias, e elas estão sendo tocadas.
Quem vier depois de nós vai ter muito mais facilidade de governar este País, porque o caminho está ‘picado’. (Blog do Planalto)
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