terça-feira, 17 de agosto de 2010

Parauapebas, cidade dos ipês




Fotos: Waldyr Silva

Todo ano nesta época as principais ruas de Parauapebas exibem um belo espetáculo que chama a atenção de quem visita pela primeira vez a cidade e dos próprios moradores do município, que saem aos logradouros para registrar o momento.

O espetáculo consiste na exibição de centenas de árvores de ipês espalhadas pelo centro da cidade com sua floração de diversos matizes.

Os ipês durante a maior parte do ano são árvores frondosas que dão muita sombra e abrigo para as aves. Depois, suas folhas começam a cair e ficam somente os galhos secos e desfolhados, dando a impressão que a árvore está morrendo.

Com o balançar dos ventos, as flores se desprendem dos galhos e fazem um bailado no ar, formando por fim um grande tapete no chão ao redor da árvore.

A cidade, por estar tomada de diversas árvores, assiste ao espetáculo por muito tempo, pois nem todas as árvores floreiam ao mesmo tempo.

Durante todo este mês de agosto, e até a primeira quinzena de setembro, a população tem o prazer de ver, a cada momento, um espetáculo diferente, pois cada árvore tem sua demonstração.

Amantes da natureza, em rodadas de bate-papo informal, já suscitaram a possibilidade de a prefeitura, notadamente a Secretaria Municipal de Cultura (Secult), criar um programa anual, com nome sugestivo de “Semana dos Ipês”, para reverenciar o espetáculo com sugestões para que a população plante em suas portas árvores de ipê.

Enquanto essa eventual proposta ainda não é configurada, a prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), dispõe de viveiros de plantas e doa muda de ipês para quem solicitar.

“A floração dos ipês já se tornou um espetáculo tradicional e muito atrativo, e a cidade tem se beneficiado com isto, pois a beleza e o espetáculo produzem as mais lindas fotos e filmagens, que são enviadas para os locais mais distantes, como cartão postal, para divulgar a cidade, além de provocar inspiração aos amantes da arte para cantar Parauapebas em verso e prosa”, descreve o jornalista Zinho Bento. Matéria veiculada no jornal Correio do Tocantins, edição deste sábado (14)
(Postado por Waldyr Silva)

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