O mineiro Eike Fuhrken Batista, 52, tornou-se o brasileiro mais rico e o número 61 do planeta, conforme ranking da revista "Forbes" divulgado em março. Seu patrimônio atingia US$ 7,5 bilhões. Em entrevista a Mário Magalhães, na Folha deste domingo, conta sobre sua fortuna e seu sonho em administrar a Vale.
A contabilidade da "Forbes" se fundamentou em empresas de capital aberto. Na Bovespa, Eike controla quatro delas, sob as asas da holding EBX -como todas suas companhias, o nome se encerra com um xis, emblema destinado a augurar a multiplicação de riqueza.
Ele contou a história do primeiro milhão de dólares, amealhado com compra e venda de ouro do Pará; do primeiro bilhão, após oito minas de ouro no Brasil e no exterior.
Projetou: com suas ações fortalecidas e somando bens ausentes da Bolsa, a fortuna já ultrapassa os US$ 20 bilhões, rumo a coroá-lo o capitalista mais fornido do mundo -a considerar o valor de anteontem do seu quinhão nas companhias de capital aberto (de 54% a 76% de cada uma), Eike detém o equivalente a US$ 24 bilhões em ações na Bovespa.
Agora, o acionista majoritário da mineradora MMX sonha controlar a Vale, a gigante de mais de R$ 200 bilhões. Segundo ele mesmo explicita: "Só interessa se for em posição de poder direcionar a criação de riqueza. Você tem que poder decidir como será tocada a companhia".
Frustrou-se a primeira ofensiva, que a Folha revelou, pela parte do Bradesco. E aumentou o atrito com o presidente da Vale, Roger Agnelli, indicado pelo banco. (Fonte: InfoMine).
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
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