terça-feira, 15 de março de 2011

Henrique Meirelles é indicado para comandar Autoridade Pública Olímpica

A presidenta Dilma Rousseff convidou Henrique Meirelles, ex-presidente do BC, para comandar a Autoridade Pública Olímpica (APO). Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

O ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, irá comandar a Autoridade Pública Olímpica (APO), braço do governo federal na montagem dos Jogos Olímpicos do Rio, que ocorrerá em 2016. Meirelles concedeu entrevista coletiva, na tarde desta segunda-feira (14/3), para confirmar que aceitou o convite feito pela presidenta Dilma Rousseff, durante audiência, no Palácio do Planalto. A indicação do ex-presidente do BC para a APO segue para o Senado Federal.

“Não há dúvida de que a escolha se deu em função das qualificações e experiência de gestão. Tenho uma carreira com mais de 30 anos e com trânsito junto a investidores nacionais e estrangeiros”, afirmou Meirelles.

Ele informou também que no governo do ex-presidente Lula foi importante interlocutor na defesa da candidatura do Rio para sediar as olimpíadas. De acordo com Meirelles, a estrutura financeira para a montagem dos jogos foi preparada pela equipe liderada por ele. Agora, com a confirmação para o comando da APO, segundo contou, integrantes do Comitê Olímpico Internacional (COI) disseram que Meirelles vai ter a oportunidade de colocar em prática o plano apresentado anteriormente.

Meirelles assegurou que cabe aos senadores aprovar a indicação de seu nome. Ele disse que conhece o processo já que passou por sabatina no Senado quando foi indicado pelo ex-presidente Lula para o comando do BC. Segundo afirmou, caberá aos senadores a análise da indicação dentro “de um processo democrático e importante que sempre teve”.

O executivo explicou que a APO terá papel importante na interlocução com os governos do estado e do município do Rio. Segundo avaliou, a medida provisória que resultou na lei que cria a APO não esvazia a entidade e que as obras de infraestrutura seguirão o cronograma estabelecido entre as partes. Ele frisou que “será um enorme desafio com o Rio”. (Fonte: Blog do Planalto).

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