quarta-feira, 13 de abril de 2011

Vale terá que se explicar sobre desenvolvimento de projeto na Argentina

SÃO PAULO - O governo da província de Mendoza, na Argentina, confirmou o pedido de mais informações acerca do plano de investimentos da Vale (VALE3, VALE5) para o projeto de exploração de PRC (Potássio Rio Colorado), em Malargüe. O investimento previsto desse projeto é de US$ 4,6 bilhões.

O prazo para que as informações sejam apresentadas é de 30 dias, a contar da última segunda-feira (11). O governo da província alega que a mineradora brasileira precisa apresentar seu plano de investimentos para os próximos 5 anos, como previsto em lei.

Gastos e condições
Autoridades de Mendoza afirmam que até o momento, o governo não sabe o quanto a empresa brasileira pretende gastar para tocar seu projeto. Além disso, também não foi confirmado se a Vale está cumprindo a regra local de utilizar 75% da mão-de-obra, aquisição de insumos e contratação de serviços de proveniência local.

Desta forma, aumentam as chances de anulação do contrato de concessão firmado entre a mineradora e o governo de Mendoza. “É necessário que informem sobre o cronograma de investimentos para orientar a capacidade das empresas prestadoras de serviço”, afirma Walter Vázquez, subsecretário de hidrocarbonetos da província.

Projeto
O projeto do rio Colorado prevê o desenvolvimento de uma mina de potássio com capacidade de produção inicial da ordem de 2,5 milhões de toneladas por ano, além da construção de ferrovias, instalações portuárias e usinas termoelétricas. Segundo a própria Vale, a previsão é de que as operações sejam iniciadas no segundo semestre de 2013.

Em nota, a Vale afirmou que "segundo a regulação local de mineração, os programas de investimentos e obras se apresentam nos momentos iniciais de exploração. No caso de PRC, isso ocorreu há muitos anos, o que leva à revisão dos documentos respectivos. De todo modo, a informação solicitada pela autoridade será complementada em tempo e forma nos pontos que requer a norma, tal como ocorre com toda a informação requisitada à companhia". (Fonte: InfoMoney.

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