Em matéria publicada nesta quinta-feira (16) em 'O Liberal', o MPE (Ministério Público do Estado) afirma que descobriu mais uma uma irregularidade envolvendo o deputado estadual Divino dos Santos, o Pastor Divino (PRB). Segundo o promotor Arnaldo Azevedo, a empregada doméstica do deputado é paga com o dinheiro da Assembleia Legislativa do Estado (Alepa).
Segundo a matéria veiculada no jornal, Carmen Lúcia Lobo dos Santos, empregada do deputado, consta como secretária parlamentar no gabinete, mas, na verdade, trabalha na casa do deputado. A remuneração do cargo comissionado ocupado por Carmen Lúcia, de secretário parlamentar nível 3, é de cerca de R$ 800. O decreto de nomeação de Carmen no gabinete de Divino foi publicado no Diário Oficial da Assembleia Legislativa de 5 de agosto de 2011.
Ainda segundo o jornal, a irregularidade foi detectada pelo Ministério Público a partir de denúncias encaminhadas ao órgão no final do ano passado, quando o caso começou a ser investigado. Agora, o promotor Arnaldo Azevedo já reuniu os elementos que confirmam o fato e deve encaminhar as informações à Procuradoria de Justiça do MPE, visto que a denúncia envolve um parlamentar. 'Nós tomamos depoimentos, entre eles o de um funcionário do prédio do deputado, que confirmou que a pessoa trabalha na residência dele [Pastor Divino]. Além disso, o MP possui filmagens que mostram a funcionária chegando e saindo do prédio do deputado todos os dias para trabalhar', explica Arnaldo. As informações colhidas pelo MP dão conta ainda de que Carmen seria irmã da chefe de gabinete do deputado.
A matéria diz também que o deputado também está envolvido em outras irregularidades, como aponta o Ministério Público. Segundo Arnaldo Azevedo, apenas no ano passado, Divino recebeu nada menos que R$ 304 mil a título de verba indenizatória, ou seja, ressarcimento por gastos realizados no exercício da atividade parlamentar. No entanto, gastos pessoais do deputado também foram incluídos na verba indenizatória, como uma conta de TV por assinatura endereçada à residência de Divino, no valor aproximado de R$ 300, além de consumo de cervejas e salgados em um estabelecimento, no final do ano passado. 'Isso está sendo pago com o dinheiro público e é preciso apurar', frisa Azevedo.
Outro lado - O Portal ORM tenta contato com a assessoria do deputado Raul Divino.
(Fonte: ORM).
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
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