
O executivo, que ocupou o cargo de diretor global de Finanças Corporativas da Vale desde setembro de 2005, informou aos analistas Carlos Alba e Bruno Montanari, do Morgan Stanley que os dividendos e as taxas vão aumentar, conduzidos pelo crescimento de volume da mineradora e expectativas de elevados preços para metais nos próximos anos.
A recompra de ações é possível, em um momento oportuno, acrescentou o relatório do banco divulgado nesta quarta-feira. Cavalcanti "está muito alinhado em suas visões com as estratégias financeiras da Vale" escreveram os analistas, no trabalho intitulado "Uma conversa com o novo CFO da companhia, Guilherme Cavalcanti."
A Vale continua considerando o minério de ferro, níquel, carvão, cobre e potássio como os principais nichos para a estratégia de crescimento. Mas o presidente da empresa, Roger Agnelli, deseja que ela se torne uma mineradora mais diversificada nos próximos anos para conquistar fontes de receitas estáveis e aproveitar o crescimento da demanda por metais nos maiores mercados emergentes.
A Vale continuará "desenvolvendo seu portfólio de opções para um crescimento orgânico", disseram os analistas. Fusões e aquisições "são oportunas e apenas complementam oportunidades de crescimento interno da Vale." Segundo os analistas, Cavalcanti vê potencial para futuras aquisições na faixa de US$ 1 bilhão a US$ 2 bilhões. (Monitor Mercantil)
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