TRABALHAR A BOLA Paysandu terá que ter a paciência como aliada (Foto: Mário Quadros)
Foi com a bola no chão que o Paysandu marcou seis dos oito gols feitos pelo time nas três partidas sob o comando do técnico Edson Gaúcho. Por isso, o treinador pede aos jogadores da equipe para manter o toque de bola, as jogadas de triangulação e também dribles individuais, lances que fizeram a diferença a favor do Papão, além da bola parada.
Para chegar ao gol adversário é fundamental valorizar a posse de bola, uma vez que, segundo Edson Gaúcho, desarmar é uma das coisas mais difíceis de ser fazer no futebol. “Temos que trabalhar muito bem a bola quando estivermos com ela; também precisamos ter paciência. O time tem feito isso e tem dado certo”, explica o treinador.
Embora Gaúcho dê prioridade ao toque de bola, o comandante bicolor também trabalha os lances de bola parada, além das jogadas aéreas, afinal, foi pelo alto que o zagueiro Márcio Santos marcou o gol de empate do Paysandu na última partida, dando início à reação da equipe. “A bola parada tem que ser trabalhada sempre. É um fundamento importantíssimo que tem que ser valorizado. É isso que temos feito constantemente nos treinos do dia a dia. Eu aporrinho eles (atletas), faço a jogada voltar quantas vezes for preciso porque estou em busca do acerto”, completa o técnico.
Time titular: Alexandre Fávaro; Sidny, Márcio Santos, Leandro Camilo e Fábio Gaúcho; Rodrigo Pontes, Daniel, Juliano e Luciano Henrique; Robinho e Josiel.
Sem a bola, marcar como time pequeno
Edson Gaúcho tem sido claro com os jogadores do Paysandu: com a bola dominada, a ordem é partir para cima do adversário, mas sem ela os bicolores viram marcadores. Foi o que aconteceu nos últimos jogos da equipe, quando a marcação começou ainda no campo ofensivo, com os atacantes Josiel e Rafael Oliveira pressionando os rivais logo na saída de bola.
A pressão lá na frente tem contribuído para o desempenho de toda a equipe, segundo o meia Juliano, que destaca a marcação e o desarmes como os principais meios de iniciar a construção das jogadas. “Nós não podemos deixar a equipe deles jogar e é isso que nós estamos fazendo, não podemos mudar nossas características. O objetivo é marcar sem a bola, principalmente na saída deles, e com a bola nos pés nós temos qualidade para criar”.
No último confronto do Papão contra o Rio Branco (AC,) Juliano teve a função de atuar mais recuado para reforçar a marcação, diferente da que teve na estreia, diante do Araguaína (TO), quando ele jogou com mais liberdade e marcou até gol. Amanhã, o meio campista vai tentar fazer um pouco de cada. “Vou voltar a fazer a minha função da primeira partida: um meia-ofensivo, chegando ao ataque, diferente desse último jogo em que eu tinha que marcar o camisa dez deles, o Testinha. Agora vou jogar mais livre, mas sem a bola, eu vou ter a responsabilidade de marcar”. (Fonte: Diário do Pará)
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
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